
Acontece nos dias 14, 15 e 16 de maio o XVIII Concurso Gastronômico de Visconde de Mauá, uma pequena vila na Serra da Mantiqueira, entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Uma região repleta de cachoeiras belíssimas, vales, montanhas, um céu de tirar o fôlego, trilhas com muito verde e um clima europeu. De acordo com os organizadores do evento o objetivo é “desafiar os cozinheiros locais na elaboração de um prato com pinhão – fruto da araucária – registrando sua criatividade na gastronomia nacional”.
Chefs locais serão desafiados a elaborarem pratos criativos com pinhão, que serão julgados por chefs de cozinha de dentro e fora e do Brasil, e por um júri popular.
Estão convidados os grandes chefes: Flavia Quaresma (Consultora/RJ), Andre Saburó (Quina do Futuro/Recife), Heiko Grabolle (Florianópolis/SC) e Tereza Paim (Terreiro Bahia/BA), entre outros, que darão nota aos cozinheiros locais. O publico também poderá votar no Júri Popular, onde o convite será uma camiseta no valor de R$ 50,00.
JANTAR COMEMORATIVO, na abertura do Festival dia 14, elaborado por grandes chefs convidados . Preço por pessoa: R$ 120,00.
JANTAR COMEMORATIVO, na abertura do Festival dia 14, elaborado por grandes chefs convidados . Preço por pessoa: R$ 120,00.
Visconde de Mauá

PINHÃO

O Pinhão é a semente da Araucária. Tem a forma triangular com cerca de 5 cm de comprimento, recoberta por uma casca lisa de cor castanha. A pinha, fruto onde estão aglomerados os pinhões, leva dois anos para amadurecer. A polpa é a parte comestível, muito dura crua, e deliciosa quando cozida. Formada basicamente de amido que também é encontrado na mandioca, batata, arroz, feijão, milho e trigo, todos alimentos ricos neste carboidrato.
O pinhão pode ser cozido ou assado na brasa, onde o fogo deve agir lentamente para que a casca se abra e libere todas as qualidades de aroma e sabor. Na panela de pressão o tempo de cozimento diminui.
A farinha de pinhão, produzida apenas artesanalmente devido à pouca expressão comercial, permite a confecção de broas, tortas e pães. Nas regiões onde ainda restam araucárias é comum o preparo do pinhão cozido em conserva de salmoura e vinagre.
O pinhão pode ser também misturado à saladas ou molhos para carnes.
Da araucária ainda aproveitam-se os galhos e refugos, especialmente o nó, que servem de lenha para combustível de caldeira.
Da araucária ainda aproveitam-se os galhos e refugos, especialmente o nó, que servem de lenha para combustível de caldeira.